Os atos do próximo dia 7 de setembro, quando o Brasil comemora o bicentenário da independência, prometem ser ainda maiores do que as manifestações do ano passado, quando o presidente Jair Bolsonaro fez dois discursos duríssimos, o primeiro em Brasília e, depois, em São Paulo.
Além de convocar o povo a sair às ruas na próxima quarta-feira, o chefe da nação confirmou, mais uma vez, sua presença na capital do país, mas optando por seguir para o Rio de Janeiro em seguida.
E quando muitos ‘analistas’ apostavam que ele seria mais comedido nos discursos, o presidente mostrou que deve mesmo subir o tom e partir para um confronto ainda mais direto.
O sinal foi dado em encontro com apoiadores, neste sábado, no Rio Grande do Sul, quando Bolsonaro voltou a criticar a ação da PF, consentida pelo STF, que investiga um grupo de empresários após vazamento de conversas privadas no WhatsApp, com supostas mensagens antidemocráticas.
“Eu posso pegar meia dúzia aqui, bater um papo num canto qualquer e falar o que bem entender. Não é porque tem um vagabundo ouvindo a nossa conversa atrás da árvore que vai querer roubar nossa liberdade”, disse o presidente, referindo-se ao responsável pelo vazamento do conteúdo das mensagens para o jornalista do portal Metrópoles, responsável pela absurda ‘matéria de fofoca’.
O recado ainda mais direto e sem ‘meias palavras’ foi enviado ao responsável pela autorização da abertura do inquérito. “Agora, mais vagabundo do que esse que está ouvindo a conversa, é quem deu a canetada, após ouvir esse vagabundo.”