O alvo principal foi Moraes, que respondeu com um aceno e um sorriso sem graça
Desta vez o protesto foi diante do Harvard Club, na rua 44, em Nova Iorque, local onde os magistrados do Supremo Tribunal Federal participam de uma conferência com a suposta intenção de debater ‘o futuro da democracia no Brasil’.
Uma Van aguardava a saída do que acabou se transformando em uma comitiva puxada por Gilmar Mendes e seguida por Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Luis Roberto Barroso e o ex-governador de SP, João Doria Jr. (responsável pela organização do encontro), além das esposas e acompanhantes.
E mesmo em um local mais reservado e com um forte esquema de segurança, lá estavam os brasileiros, se manifestando de forma barulhenta e com palavras nada amigáveis, enquanto cobravam transparência, liberdade e o fim da censura.
O alvo principal foi Moraes, que respondeu com um aceno e um sorriso sem graça.
Mas vale ressaltar que quase todos, aliás, sorriam, talvez para passar a impressão de que não se sentiam incomodados. Ou, quem sabe, considerando todos os fatos ocorridos nos últimos meses, estejam de fato pouco se importando com o que o povo pensa, quer e cobra.
Enquanto isso, aqui no Brasil, as manifestações que ocorrem há 15 dias e se mantém firmes em todas as principais cidades, devem se tornar ainda maiores por causa da comemoração da Proclamação da República.
Ao que tudo indica, por bem ou por mal, o povo não vai desistir até ser ouvido e respeitado. E se chegar a esse ponto, não vai adiantar responder com deboche.