Dois moradores da região metropolitana de Belo Horizonte (MG) denunciaram fraude em voto, no domingo 2.
A diarista Josiane Fernandes chegou para votar, em Matozinhos, e não conseguiu porque uma pessoa o fez no lugar dela. Segundo a mulher, que esteve na Escola Municipal Luzia Algusto Deslandes, o caderno usado pelo mesário continha uma assinatura atribuída a ela. Além disso, o comprovante de votação estava ausente.
Depois do episódio de fraude em voto, Josiane foi orientada a procurar o presidente da seção, contudo, chamou a polícia. “Tentei registrar um boletim de ocorrência, mas mandaram eu falar com o responsável pela eleição na escola”, disse, em entrevista ao portal R7. “Na escola, disseram que uma tal de Josiane Fernandes teria votado no meu lugar. Mas isso não é problema meu e eu não pude votar nos meus candidatos.”
Outro eleitor foi impedido de votar em Brumadinho pelo mesmo motivo. Cristian Manoel compareceu ao local de votação, mas outra pessoa já havia votado usando o nome dele. Ele denunciou o caso ao Ministério Público Eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais informou, em nota, que “as ocorrências verificadas por ocasião da votação, serão lançadas pelos mesários em ata para posterior conhecimento e verificação”.
No Estado, o presidente Jair Bolsonaro perdeu para Lula. O petista conseguiu 48,29% dos votos, enquanto o chefe do Executivo teve 46,6%, apesar de o governador do Estado, Romeu Zema (Novo), e aliado do governo, ter vencido em primeiro turno.