Petista participou de transmissão com pouca adesão ao lado do deputado federal André Janones (Avante-MG)
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) atraía mais de meio milhão de pessoas para a entrevista ao programa Cara a Tapa, na manhã deste sábado, 13, Lula (PT) participou de uma live no mesmo horário, mas para poucas pessoas.
Pelo canal oficial de Lula no YouTube, a live teve pouco mais de 5 mil visualizações. Na página do PT, por sua vez, a transmissão teve menos de 2 mil visualizações. A conversa foi retransmitida em alguns outros espaços.
Por sua vez, a entrevista de Bolsonaro ao jornalista Rica Perrone manteve mais de 400 mil pessoas conectadas durante as quase três horas de duração. A diferença de adesão chamou atenção de muita gente nas redes sociais.
Lula entrou ao vivo para tentar bater live de Bolsonaro e foi humilhado… encerrou para não ficar pior. Não teve uma fração do público.
Não tinha nem 20 mil pessoas quando passei para olhar, enquanto o presidente ultrapassou 400 mil, há pouco.
— Leandro Ruschel ???????? (@leandroruschel) August 13, 2022
Lula abriu uma live para competir e está sendo humilhado.
Durante a transmissão deste sábado, o ex-presidente afirmou que, se eleito no pleito de outubro, pretende manter o auxílio emergencial no valor de R$ 600 em 2023. O benefício social foi incluído em Projeto de Emenda Constitucional (PEC) aprovado recentemente pelo Congresso Nacional, com validade até dezembro deste ano.
“Não há como a gente acabar com o auxílio emergencial sem que a gente acabe com o problema da fome. A única possibilidade do auxílio emergencial continuar é a gente ganhar as eleições para fazer com que o auxílio volte”, afirmou Lula.
Defensor do benefício, Janones retirou seu nome da corrida presidencial no começo de agosto para apoiar Lula. O acordo para a retirada da candidatura previa que o petista incorporasse as propostas do deputado do Avante, entre elas a continuidade do auxílio emergencial de R$ 600 e o pagamento de um valor superior para mães solo.
Lula ainda criticou a política social do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de Paulo Guedes, ministro da Economia, com sugestão de medida eleitoral.
"Guedes odeia os pobres, fala que se der R$ 600 para o povo brasileiro ninguém vai querer trabalhar. Não somos vagabundos, somos trabalhadores" @AndreJanonesAdv em live com o presidente @LulaOficial. pic.twitter.com/zz9VTPRvtl