Em aparente perseguição, MPE sugere reprovar as contas de campanha de Bia Kicis

Bia Kicis, que foi autora do projeto para impressão do voto eletrônico no Brasil, se reelegeu para um novo mandato na Câmara com mais de 214 mil votos

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF), uma das parlamentares conservadoras que também teve os perfis em redes sociais bloqueados pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, comentou sobre o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) de reprovar as contas de sua campanha eleitoral.

Assim como Sérgio Moro (União), senador eleito pelo Paraná, ex-juiz da Lava-Jato que mandou Lula (PT) para a prisão, Bia Kicis se surpreendeu com a sugestão de reprovação assinada pelo procurador regional eleitoral, Zilmar Antonio Drumond. Ele afirma que mais de R$ 182 mil não estão de acordo com os critérios da corte.

No parecer de Drumond, há uma nota de combustível no valor de R$ 12.412,97 que foi esquecida de ser inserida no relatório final e a compra de fogos de artifício com as verbas de fundo de campanha que não poderia ser incluída nas despesas porque não é permitida a aquisição de material pirotécnico. Ele reprovou as contas da deputada e ainda pediu que ela devolvesse R$ 182 mil ao Tesouro Nacional.

A parlamentar rebateu o procurador e disse que o órgão “deixou de considerar esclarecimentos já feitos” pela sua equipe. “O parecer deixou de considerar os esclarecimentos que já fizemos acerca dos contratos de prestação de serviços na campanha. Estamos confiantes que, ao final, teremos as contas aprovadas”, disse Kicis, em nota.

Na quarta-feira (30), a campanha de Kicis enviou os documentos solicitados pelo TRE-DF e o MPE. Após o MPE analisar a documentação juntada, vai redigir novo parecer e encaminhar a sua manifestação ao TRE-DF, que deve marcar o julgamento.

Bia Kicis, que foi autora do projeto para impressão do voto eletrônico no Brasil, se reelegeu para um novo mandato na Câmara com mais de 214 mil votos. A ex-procuradora foi a deputada mais votada do Distrito Federal.

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