Em 2018, Ciro Gomes comparou igrejas com o narcotráfico

Candidato disse que ambos trabalham com dinheiro em espécie e poderiam fraudar eleições

O pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes disse, nas últimas eleições que disputou em 2018, que os evangélicos poderiam facilitar um esquema de fraude eleitoral e comparou igrejas ao narcotráfico.

As declarações foram feitas no dia 24 de março de 2018, quando o ex-governador do Ceará participou do Foro Brasil España, em Barcelona.

“Nós optamos agora pelo financiamento individual de campanhas. Ok, vamos experimentar. Mas eu desconfio que serão as eleições mais fraudadas da história do país. E [o esquema de fraude] vai ser muito facilitado por quem circula com grandes quantidades de dinheiro em espécie, por exemplo, igrejas e narcotráfico, que estão praticamente se explicitando sob a mesa”, disse o pedetista.

Ao lado do ex-ministro de Dilma Rousseff, José Eduardo Cardoso, Ciro disse ainda que “alguns” já estão se explicitando “por sobre a mesa”. Na ocasião, ele afirmou que Dilma é uma “pessoa honrada” e descreveu o governo de Michel Temer como uma “quadrilha”.

Neste domingo (30), Ciro publicou fotos suas em um culto evangélico ao lado de Cabo Daciolo, que abandonou sua pré-candidatura para apoiar o pedetista. A deputada Carla Zambelli ironizou as fotos e lembrou da fala de Ciro na última campanha. “O golpe tá aí”, escreveu a deputada.

COMPARTILHAR