Comparada com a eficácia de vacinas como da Pfizer (95%), a chinesa Coronavac decepciona
A eficácia da vacina chinesa Sinovac, rebatizada de Coronavac no Brasil, não passa dos 78%, uma das mais baixas das vacinas disponíveis como a da Pfizer ou da Moderna, com eficácia superior a 95%.
Até a vacina russa Sputnik V tem eficácia bem superior a Coronavac, de 91,4%, segundo relatório final da sua fase 3.
O próprio governo da China fez opção pela vacina desenvolvida por outro laboratório, o Sinopharm, apesar de sua eficácia de 79% também ser considerada baixa.
Principal aposta do governo paulista para vacinação contra a Covid-19, teve uma eficácia de 78% nos estudos finais realizados no País.
O estudos mostrando a eficácia de apenas 78% foram apresentados nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Butantan, que se responsabilizou pelos testes da Coronavac no Brasil.
O Instituto Butantan ainda não solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registro definitivo ou autorização para uso emergencial da vacina no Brasil.
O Instituto Butantan havia prometido solicitar o registro e uso emergencial da vacina no próximo dia 15, mas, com a definição da sua eficácia, a expectativa é que essa solicitação seja feita a qualquer momento.