Segundo a jornalista, a postura do tenista sérvio ficará marcada na História
O tenista Novak Djokovic entrará para a História como um dos maiores defensores da liberdade, disse a comentarista política Ana Paula Henkel nesta segunda-feira, 17, durante o programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan. “Acredito que Djokovic não está mais preocupado em participar desses torneios de tênis, porque ele está acima disso”, observou.
O atleta sérvio foi deportado da Austrália porque preferiu não se vacinar contra a covid-19. A decisão foi tomada pelo Tribunal do Circuito Federal de Melbourne no último domingo, 16.
Assim como o atleta sérvio, outros esportistas também saíram em defesa das liberdades individuais. “O quarterback do Green Bay Packers, Aaron Rodgers, decidiu pôr em pauta a imunidade natural”, salientou a jornalista. “Jonathan Isaac e Kyrie Irving, astros do basquete norte-americano, saíram da espiral de silêncio para defender a liberdade de optar pela vacina ou pelo tratamento precoce contra a covid-19. Esses bravos atletas entrarão para as páginas da História como figuras importantíssimas da liberdade.”
A Síndrome de Melbourne
Em artigo publicado na Edição 95 da Revista Oeste, Guilherme Fiuza escreve sobre o avanço autoritário do governo australiano contra o tenista número 1 do mundo. “Djokovic apresentou teste negativo de covid, atestado de imunidade alta pós-covid e atestado de isenção vacinal, mas não adiantou”, diz o colunista. “Como você já sabe, tiranete de pandemia não quer saúde, quer vacina. Não quer imunidade, quer cartãozinho de rebanho inoculado.”