O partido Alternativa para a Alemanha (AfD) foi o mais votado nas eleições regionais, deste domingo (1º), no estado da Turíngia, segundo apontam as sondagens.
As possibilidades de o partido AfD formar um governo, no entanto, são remotas, a menos que algum partido rompa o cordão sanitário que foi imposto e que, embora tenha sido quebrado ocasionalmente em votações específicas, é pouco provável que conduza à eleição do líder conservador Björn Hocke.
A sigla AfD obteve, segundo as sondagens após o fechamentos das urnas nas eleições autárquicas, pouco mais de 30% dos votos, enquanto o segundo lugar ficou com a União Democrata Cristã (CDU), com cerca de 24%.
O partido A Esquerda, liderado pelo ex-primeiro-ministro Bodo Ramelow, obteve apenas 12%, bem longe dos 31% que obteve há cinco anos.
Ramelow considerou que, diante desses resultados, o candidato da CDU, Mario Voigt, deveria iniciar as conversas para formar um governo.
Voigt, por sua vez, disse que falará primeiro com o Partido Social Democrata (SPD), embora para formar um governo certamente precisará também da Liga Sarah Wagenkenecht, um partido que surgiu de uma divisão na esquerda que representa posições conservadoras em questões como imigração e progressista em assuntos sociais.