Diplomata alemão permanece preso, mas tenta explicar o ocorrido com o marido

A juíza Maria Izabel Pena Pieranti, do plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do cônsul alemão Uwe Herbert Hahn.

Ele foi preso em flagrante acusado de matar o companheiro Walter Henri Maximillen Biot na última sexta-feira (5), no apartamento onde o casal morava em Ipanema, zona sul do Rio.

A defesa alegou no pedido de ‘habeas corpus’ que a prisão é ilegal, considerando a imunidade diplomática de Uew Herbert Hahn e a ausência de flagrante.

A magistrada considerou que, por se tratar de um processo do plantão judiciário, deve se limitar ao aspecto formal e da circunstância do delito praticado.

“O Plantão não é um prolongamento do expediente forense, funcionando com normas próprias, específicas e cogentes. E, por óbvio, não pode o Juiz do Plantão desviar-se dos estritos termos das referidas normas. Não olvidemos que este Órgão Jurisdicional não tem o desiderato de atender a toda e qualquer demanda. Como tal, para atender as medidas que se enquadrem às finalidades textuais, há de pautar-se excepcional e parcimoniosamente”, concluiu.

Um vídeo mostra a explicação do cônsul sobre a morte do marido.

Nas imagens, o estrangeiro diz a delegada Camila Lourenço, assistente da minha 14ª DP (Leblon), que o companheiro estava bêbado ao tropeçar no tapete e cair no chão, entre a sala de estar e a varanda do imóvel, localizado na Rua Nascimento Silva.

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