Para o ministro de Lula, as plataformas veiculam o extremismo e o ódio
O desejo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de regulamentar as redes sociais foi explicado, nesta quarta-feira (12), pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, durante a abertura do 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Segundo Dino, um dos motivos é porque as redes são usadas como “plataformas das ideias da direita e do poder econômico”.
“A gente tem que entender que a internet funciona como uma plataforma das ideias da direita. Funciona como uma plataforma do poder econômico. Funciona como uma plataforma da negação de direitos”, declarou o ministro.
Dino ainda disse que é “tarefa democrática e fundamental enfrentar o poder de quatro ou cinco empresas que mandam na internet e estão veiculando extremismo e ódio”, se referindo às big techs como Google, Meta, TikTok e Telegram.
Durante seu discurso, Dino estava próximo do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do Projeto de Lei 2630/2020, que institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, também chamado de PL das Fake News ou PL da Censura.
O texto teve sua urgência votada na Câmara dos Deputados no mês de maio, mas a votação do mérito foi adiada por causa de toda a polêmica gerada em volta do projeto.