O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB) possuía o plano de imunizar todos os ex-presidentes da República desde a redemocratização, no entanto, a ideia do tucano parece que não irá prosperar. Pelo menos foi isso que indicou a petista Dilma Roussef, que negou o convite feito pelo governador. Dilma alegou que não irá “furar a fila” da vacinação.
O “fora” dado pela ex-presidente foi publicado através de uma nota postada no site oficial da petista. No texto, ela argumenta questões “éticas e de justiça” para negar o convite e afirma ser “inaceitável” desrespeitar o que foi determinado pelo Plano Nacional de Vacinação, elaborado pelo Ministério da Saúde.
Dilma disse:
“Recebi o convite do governador de São Paulo para ser vacinada com a Coronavac no dia 25 de janeiro, em Porto Alegre. Agradeço, mas diante das circunstâncias tenho o dever de recusar a oferta, por razões éticas e de justiça. O Plano Nacional de Vacinação deve ser respeitado e, se é certo que a vacinação já começou, não há montante de vacinas disponível para que eu, agora, seja beneficiada”, diz em sua nota.
Impichada em 2016, a ex-mandatária também declarou que aceitará receber o imunizante, no entanto, irá aguardar a sua vez.
No ano passado, em dezembro, no momento em que os convites foram feitos aos ex-Chefes de Estado foram noticiados pela primeira vez, Dilma argumentou que “tomaria [a vacina] com imensa satisfação” se ela fosse enviada pelo tucano a capital gaúcha, onde atualmente ela reside.