Na última quarta-feira, ministro anulou provas da Lava Jato
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, chegou à Corte em 2009, por indicação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estava no segundo mandato na Presidência da República. As informações são do Estadão.
A entrada de Toffoli ao cenário político aconteceu por meio do Partido dos Trabalhadores (PT). Em 1994, ele foi assessor do deputado Arlindo Chinaglia (PT) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
De 1995 a 2000, Toffoli foi assessor jurídico da liderança do PT na Câmara dos Deputados. Nas eleições presidenciais de 1998, 2002 e 2006, atuou como advogado para o partido de Lula.
De janeiro de 2003 a julho de 2005, no período do primeiro mandato de Lula, Toffoli foi subchefe da Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos (SAJ), órgão que faz parte da Casa Civil.
Quando foi indicado para o Supremo, Toffoli ocupava o cargo de advogado-geral da União.
Na última quarta-feira (6), Toffoli decidiu anular as provas obtidas por meio do acordo de leniência entre a Odebrecht e a Operação Lava Jato.
“Ao anular o acordo de leniência feito pela Odebrecht na Lava Jato, o ministro fez críticas contundentes à operação e mandou investigar os agentes públicos envolvidos. O gesto se soma a um histórico de posicionamentos contrários à força-tarefa”, reportou o Estadão.
Para Toffoli, a prisão de Lula, em 2018, na operação Lava Jato é um dos “maiores erros judiciários da história do país”.