Dezenove Estados irão manter escolas desprezadas por Lula

Apesar da tentativa de desmonte do Lula (PT), 19 governos estaduais já decidiram que vão manter as escolas cívico-militares que ele mandou acabar no âmbito federal. Na lista estão inclusive Estados governados por aliados do petista: Pará, Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Paraíba e Espírito Santo.

Essa atitude envolvendo mais de dois terços dos Estados deixa o MEC isolado na decisão de ignorar a fila de 356 municípios de todo o País à espera de inclusão no programa extinto.

Ignorância e preconceito – A decisão formalizada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, foi baseada apenas na ignorância e no preconceito contra militares.

Ministro de viseira – O ministro pôs fim ao programa sem nunca haver visitado escolas cívico-militares para entender por que são aprovadas por 87% de pais e alunos.

Experiência no lixo – A decisão obscurantista do governo desprezou a contribuição positiva de representantes das Forças Armadas na formação dos alunos.

MEC ficou isolado – Estão entre os Estados que irão manter as escolas Acre, Mato Grosso, Tocantins, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

Lançado em 2019 pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) previa a instalação de 200 escolas neste modelo até 2023, mas era um pouco diferente do formato de escolas militares mantidas pelas Forças Armadas.

No modelo do Pecim, os militares atuariam como monitores de gestão educacional, delimitando, por exemplo, as normas de convivência e medidas disciplinares no âmbito escolar. As secretarias estaduais de Educação, no entanto, continuariam responsáveis pelos currículos escolares, que seria o mesmo das escolas civis.

Com informações do Diário do Poder

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