Reeleito na Flórida, governador disse que providências serão adotadas em breve
O governador republicano da Flórida, Ron DeSantis, afirmou no sábado 3 que pretende responsabilizar as indústrias fabricantes das vacinas contra a covid-19 com RNA mensageiro (mRNA) pelos efeitos colaterais observados na população. “Esses fabricantes disseram que não houve efeito colateral. E sabemos que houve. Muito”, declarou DeSantis em um evento privado do Partido Republicano realizado na residência do governador, em Tallahassee.
No breve pronunciamento, gravado em vídeo e divulgado em redes sociais, DeSantis menciona um estado sobre o crescimento de doenças cardíacas. “E então fizemos um estudo na Flórida e vimos um aumento de 86% em [problemas em] atividade relacionada ao coração de pessoas de 18 a 39 anos de injeções de mRNA. E então vamos fazer algumas coisas para trazer responsabilidade para lá.”
O governador foi aplaudido depois das declarações, que dão esperanças a ativistas norte-americanos que lideram um movimento para discutir os efeitos colaterais das vacinas e responsabilizar os fabricantes. “Isso é algo que vamos liderar na Flórida”, disse DeSantis, no evento. “Então, provavelmente teremos alguns anúncios nas próximas três ou quatro semanas sobre isso.”
Nos Estados Unidos, vacinas de dois fabricantes foram aprovadas: Pfizer e Moderna, ambas com a tecnologia de mRNA. Entre os que pedem para ser ouvidos sobre a falta de segurança das vacinas experimentais contra a covid está Justin Harvey, do We Are Change Orlando. “Acho que temos a atenção do governador agora”, disse ao Epoch Times.
Os ativistas, apesar de esperançosos, se preocupam sobre a forma como o governo fará para responsabilizar os fabricantes, que legal e contratualmente têm imunidade para efeitos colaterais, desde que não cometam fraude. “Essa é a pergunta de US$ 1 milhão no momento. As empresas de vacinas são muito difíceis de levar ao tribunal”, disse Harvey.
Uma das brechas seriam as declarações públicas que omitiram esses efeitos logo depois que as vacinas começaram a ser aplicadas. Questionada por veículos de imprensa, a assessoria de imprensa do governo da Flórida não fez nenhum comentário sobre as declarações, afirmando que um anúncio oficial será dado na próxima semana.