“Derretendo”, ações do Magazine Luiza despencam 76% em 1 ano

Ações da empresa voltaram a apresentar forte retração nesta semana

No que diz respeito às ações do Magazine Luiza na Bolsa de Valores do Brasil, a B3, o ano de 2021 tem sido bem ruim para o gigante varejista, e esta semana representa um termômetro fiel do que a empresa tem vivido desde o fim de 2020 no mercado acionário. Com quedas de 11,79% na quarta-feira (1°) e de 1,74% na quinta-feira (2), os papéis já tem retração de 76% desde novembro de 2020.

Para efeito de comparação, no fechamento do pregão desta quinta, as ações eram comercializadas a R$ 6,76, quantia mais de R$ 20 menor que o patamar registrado no dia 6 de novembro de 2020, quando os papéis da varejista valiam R$ 27,34, melhor resultado desde que a empresa ingressou no mercado de ações.

Na quarta-feira (1°), as ações da Magalu, como a empresa é apelidada, já tinham caído 11,79%, com cotação de R$ 6,88 contra R$ 7,80 da véspera.

Ao site Metrópoles, o sócio e assessor de renda variável da Acqua-Vero, Gustavo Gomes, afirmou que a empresa tem sido impactada pela alta da taxa de juros e pela perda do poder de compra das classes C e D.

‘As pessoas acabaram fazendo dívidas, e o impacto tem sido maior nos meses de outubro e novembro deste ano. Com os juros altos, é hora de segurar para o consumidor”, apontou.

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