Deputados ingressam na Justiça contra professor de escola que humilhou aluno

Os deputados estaduais Frederico d’Ávila e Gil Diniz, ambos do PL, ingressaram com uma representação junto ao Ministério Público de São Paulo contra o professor Messias Basques, que hostilizou um aluno dentro da escola Avenues, em São Paulo.

Vittorio Furlan, de 18 anos, assistia uma palestra organizada pelo colégio, quando a ativista indígena Sônia Guajajara (PSOL) começou a criticar o agronegócio. Revoltado, o rapaz, que vem de família de agricultores e pecuaristas, contestou as informações da palestra.

Messias Basques se sentiu extremamente ofendido e revidou, respondendo ao aluno que ele o respeitasse porque o docente, supostamente, teria especialização em Harvard.

“Respeite-me porque sou doutor em antropologia. Não tenho opinião. Sou especialista por Harvard. Isso é ciência. No dia em que você quiser discutir conosco, traga seu diploma e sua opinião, fundamentada em ciência. Aí, você discute com um especialista em Harvard, com um doutor em antropologia no Museu Nacional”, gabou-se, acrescentando que a indígena era “premiada no Brasil e tinha mérito”.

Os parlamentares ingressaram no MP contra a postura do professor e o acusaram de ser militante esquerdista, ao invés de atuar como docente, escutando as opiniões divergentes da sua.

“Junto do deputado Gil Diniz, estou ingressando com uma representação no Ministério Público contra este militante travestido de ‘professor’, que humilhou um aluno perante centenas de outros, durante uma palestra de Sônia Guajajara, na escola Avenues São Paulo, na qual a psolista revolucionária reverberou as mesmas mentiras de sempre sobre o nosso agro. Não sabendo responder os fatos enunciados pelo aluno, o pretenso professor, que julga-se tão superior, teve que apelar para a famosa ‘carteirada curricular’”, explicou d’Ávila nas redes sociais.

Professor que constrangeu aluno não tem diploma de Harvard

Após a polêmica e divulgação do ocorrido na internet, 150 famílias de alunos providenciaram um abaixo-assinado e cobraram uma posição do diretor do colégio, Andy Williams. 

Embora o centro de ensino seja um dos mais caros do Brasil, com anuidades que chegam a R$ 172 mil por aluno, Vitorrio Furlan acrescenta que a escola costuma trazer palestrantes esquerdistas para “doutrinação” em sala de aula.

“Não era a 1ª vez que a Avenues traz pessoas ligadas oficialmente à esquerda para palestrar”, denunciou o jovem nas redes sociais.

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