Deputado petista acusa PF de racismo por revista em voo

Corporação alega que o parlamentar se recusou a passar pelo procedimento no aeroporto

O deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) afirmou ter sido vítima de um episódio de racismo durante um voo da Azul, quando passava pelo Aeroporto de Foz do Iguaçu, oeste do Paraná, com destino a Londrina, no mesmo estado. Ele foi abordado pela Polícia Federal após ter embarcado na aeronave, pouco antes de decolar. O caso aconteceu no último dia 3, e ganhou repercussão nesta quarta-feira (10).

No começo do vídeo, Freitas se dirige à entrada da aeronave, onde um agente da Polícia Federal pede que ele se identifique e explica que foi escolhido para a abordagem de forma aleatória.

Em seguida, um funcionário vasculha a mochila de Freitas, retirando seus pertences, e faz uma revista pessoal no parlamentar. Ao final, o agente da PF encerra a abordagem e devolve um objeto ao deputado, que retorna para as cadeiras.

“Bando de racistas ignorantes”, diz Freitas.

Uma passageira perguntou a ele se “está tudo bem” e ele rebateu: “Tirando o fato de ser humilhado. Quantas pessoas desse voo saíram escoltados pela PF para serem revistados?”

Ao se pronunciar sobre o caso, a Polícia Federal informou que Renato Freitas passou pela inspeção depois de já ter embarcado, pois “teria se recusado a se submeter a medidas adicionais de segurança estabelecidas pela Resolução, no aeroporto de Foz do Iguaçu/PR”.

“Este teria se recusado a passar pelo procedimento no local indicado e se dirigido diretamente até a aeronave. Dessa forma, a equipe de inspeção do aeroporto acionou a PF para que a acompanhasse até o avião e procedesse à inspeção devida”, diz um trecho do comunicado.

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