O parlamentar compara o tratamento dado a Bolsonaro pela esquerda e a forma como Lula é blindado
O deputado federal Luiz Lima (PL-RJ) fez uma comparação, em seu Instagram, sobre duas formas distintas de tratar a liberdade de expressão por parte dos ativistas da esquerda política.
Na primeira imagem, o parlamentar mostra uma montagem feita contra o ex-presidente Jair Bolsonaro com sua cabeça presa a uma rede como se fosse uma bola de futeboll. A imagem foi tratada como “manifestação contra ditaduras” e “liberdade de expressão”.
Na segunda imagem, Lima mostra o comentário da escritora Márcia Tiburi indignada com uma imagem da Folha de São Paulo que mostrava um vidro quebrado na frente do presidente Lula.
“O que a Folha pretende com essa montagem? Incitar o ódio contra Lula? Sugerir que ele leve um tiro no coração? O responsável por essa montagem deve ser intimado a se explicar! Trata-se de uma montagem criminosa, pois sugere um tiro no coração”, comentou Tiburi no Twitter.
Ao comparar as duas imagens, o deputado Luiz Lima listou várias situações contra Bolsonaro que foram criadas e apoiadas pela esquerda.
“O presidente Jair Bolsonaro passou quatro anos sendo xingado e difamado pela esquerda em todos os lados: imprensa, artistas e militância. Foi hostilizado e inclusive posto à dúvida o atentado que sofreu, quando levou uma facada de um filiado ao PSOL. Os adversários batiam palmas a cada ataque. Sua morte era desejada diariamente de forma natural, uma réplica de sua cabeça cortada serviu de bola de futebol, sem contar os inúmeros “adjetivos” como genocida, fascista, dentre outros, tudo tratado como liberdade de expressão”, afirmou.
Por outro lado, diz o deputado federal, Lula é blindado de qualquer tipo de ataque.
“Em contrapartida, sobre o atual e descondenado presidente Lula, não podemos nem mesmo falar a verdade o chamando de ladrão, muito menos um jornal pode fazer uma montagem com uma foto. Isso é tratado como discurso de ódio e deve ser punido. Cadê a liberdade de expressão agora? Não existe mais. Estamos vivendo tempos sombrios”, pontuou.