O parlamentar Luiz Philippe Orleans e Bragança é uma espécie única no congresso nacional, elegante com postura aristocrática e um sobrenome poderoso, ele se distingue em todos os aspectos da nossa ‘elite politica rastaquera’ como dizia o famoso historiador.
Porém, não confunda elegância com aquela covardia-isentona tão comum no congresso, Philippe é pragmático e bate geral, quando necessário.
Como cientista politico com mestrado em Stanford – a melhor universidade da Costa Oeste americana – ele diz o que acha sobre as pesquisas eleitorais:
“Em Ciência Política nunca se considera os resultados de pesquisas; é só uma indicação temporal e a maioria dos cientistas políticos descartam completamente o resultado de pesquisa, seja positivo ou negativo, para o lado que você tá defendendo. Então eu também tenho essa posição.
A mobilização popular em torno do presidente e sua capacidade de convocação. O apoio espontâneo que surge de todos os cantos do Brasil. Não vejo isso em nenhum outro candidato e isso para mim já define o resultado da opinião pública.
Muito antes disso, você já teve um índice que na minha opinião é o mais marcante. É dos próprios deputados, quando teve a janela de transição partidária, ou seja, no início do ano. Houve uma revoada de parlamentares para o PL e partidos aliados ao presidente com o Republicanos e PP. Isso já era uma indicação de sobrevivência política desse deputados, o resultado dessa onda veremos em outubro. Então esse tema (se referindo à reeleição do presidente Bolsonaro) tá pacificado para mim”, disse o deputado demostrando confiança absoluta na reeleição de Jair Bolsonaro
O deputado falou sobre a morte da Rainha Elizabeth II:
“Sem dúvida nenhuma em todos os países em que a rainha Elizabeth é a chefe do Estado, como cerimonial, como poder simbólico e para o mundo foi muito importante. Ela continua com a popularidade muito grande, ela respeitou valores fundamentais universais, tradicionais. Ela não se rendeu aos modismos, às utopias do século XX. Muito pelo contrário combateu de uma maneira extremamente sutil, no entanto, muito poderosa e marcante todas essas coisas que a gente combate hoje.”
Fica claro que o deputado está se referindo à idiotices como socialismo, aquecimento global e política de gênero – resumindo… a Rainha passou ao largo do politicamente correto.
Já a visão do deputado sobre o eterno príncipe Charles é bem diferente:
“Sabemos que ele já foi ativista de muitas causas que a soberana discordava. Questões ambientais, de imigração, talvez Charles III assuma uma postura apolítica, que ele deixe de agir como um ativista, mas já deu indícios que não são tão positivos.
Espero que ele nos surpreenda e represente os valores que sua mãe representava.”