Ex-procurador apontou preconceito religioso em conteúdo do site The Intercept
Nesta segunda-feira (22), o ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos), que é candidato ao posto de deputado federal, usou as redes sociais para condenar uma reportagem que critica a primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ele se manifestou contra um conteúdo que foi publicado pelo site The Intercept Brasil no último dia 20.
Dallagnol apontou preconceito religioso na reportagem intitulada Michelle Bolsonaro: a voz doce do ódio. Segundo ele, “o Intercept, como sempre, deturpa, distorce e desinforma”.
“O Intercept, como sempre, deturpa, distorce e desinforma na sua luta por interesses partidários e ideológicos e no seu preconceito religioso. Não é novidade. Não foi Michelle quem disse que o inimigo vem para roubar, matar e destruir. Foi a Bíblia. Está lá há dois mil anos pra quem quiser ler. Também não foi Michelle quem disse que a luta não é contra homens e mulheres, mas contra potestades e principados. Está na Bíblia também”, escreveu Deltan, no Twitter.
O ex-procurador também se referiu ao The Intercept como “blog de esquerda”.
“Pelos textos do blog de esquerda, Michelle claramente se referiu não a pessoas ou candidatos, mas a um sistema de dominação, corrupção, incompetência e exploração do nosso povo. Você pode gostar ou não de Michelle, você pode ter ou não a mesma fé cristã dela. Contudo, se você defende a liberdade religiosa e de expressão da fé, deve rejeitar a intolerância e o preconceito religiosos de parte da esquerda contra ela e de que já fui alvo também. Ao atacarem Michelle por expressar sua fé, a esquerda erra duplamente. No conteúdo, é injusta. Na forma, agride, cancela e afasta milhões de brasileiros que legitimamente expressam sua fé no espaço público”, declarou.
O @TheInterceptBr, como sempre, deturpa, distorce e desinforma na sua luta por interesses partidários e ideológicos e no seu preconceito religioso. Não é novidade. https://t.co/0wECRzRgG8 +
Ao atacarem Michelle por expressar sua fé, a esquerda erra duplamente. No conteúdo, é injusta. Na forma, agride, cancela e afasta milhões de brasileiros que legitimamente expressam sua fé no espaço público.