A decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber de suspender as emendas do relator-geral do Orçamento no Congresso (batizadas de RP9) vai retirar ao menos R$4,6 bilhões já empenhados para a Saúde pública, segundo nota técnica da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados.
O ministério da Saúde ganhou mais recursos em 2021 do que em 2020, quando 18% das emendas RP9 foram para a Saúde. No ano passado, foram R$3,9 bilhões em emendas do relator para Saúde.
Curiosamente os orçamentos de 2020 e 2021, já com “orçamento secreto”, não foram questionados no Supremo.