Os partidos de esquerda, que demonizaram a velha Lei de Segurança Nacional, agora se agarram a este entulho para punir o deputado, que claramente não se enquadrou na “ética da malandragem” do Congresso
A decisão do plenário da Câmara dos Deputados sobre a prisão do deputado Daniel Silveira será disputada e dividida. Não há caminho fácil para o deputado que ousou quebrar uma regra não escrita na política, a “ética da malandragem”.
O velho corporativismo impera entre os salões Verde e Azul. Há uma má vontade visível contra o deputado do PSL do Rio de Janeiro porque ele critica o próprio Congresso e questiona vantagens e posições de proteção das velhas raposas. Ele próprio diz que sempre foi assim, questionador. Preso 90 vezes quando militar, garante que não se enquadra e que chegou “para incomodar mesmo o meio político”