Ao falar sobre a atuação dos ‘capetas’, a ex-ministra pontuou eventos que, para ela, foram decisivos para o que chamou de perseguição ao “governo cristão”
Nesta quarta-feira, 13, a ex-ministra Damares Alves disse que o “inferno enviou capetas” para atrapalhar o presidente Jair Bolsonaro (PL) na execução do seu “governo cristão”, segundo ela. Embora não cite nomes, em alguns trechos do seu discurso a ex-titular da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos deu indícios de que um “capeta careca” ao qual ela se refere é o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Na ocasião, Damares disse que “O inferno está com muita raiva de todos nós e o inferno está se levantando. O inferno mandou uns capetas que vocês não têm ideia, tem um até careca. Vocês não têm ideia dos capetas e dos soldados que o inferno tem mandado. Não tem sido fácil, tudo se levanta contra esse governo. Tudo conspirou contra este governo”, disse.
Ao falar sobre a atuação dos ‘capetas’, a ex-ministra pontuou eventos que, para ela, foram decisivos para o que chamou de perseguição ao “governo cristão”. Damares cita que “tudo conspirou” para que o “governo cristão” de Bolsonaro não desse certo, numerando eventos.
“Brumadinho, óleo na praia, queimada no Pantanal, quando a gente achava que não tinha mais nada, Congresso começa a brigar entre si. Um Judiciário se levanta contra nós, a imprensa contra nós. Quando a gente achava que não tinha mais nada contra nós, veio uma pandemia. Quando a gente tá no final da pandemia vem uma guerra”, disse Damares.
Damares deixou o Governo Federal no dia 31 de março, junto com outros 8 ministros que disputarão o processo eleitoral de outubro. Durante o evento que marcou sua saída, a ex-ministra agradeceu a primeira-dama Michelle Bolsonaro e e declarou: “Eu vou voltar um dia”.