Crime: PCC oferecia R$ 3 milhões por “cabeça” de empresário

Record exibiu novamente entrevista com Antônio Vinicius Lopes Gritzbach

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, empresário delator do PCC que foi assassinado no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na última sexta-feira (8), havia firmado um acordo de delação premiada com a Justiça. Em reação, a facção colocou um prêmio de R$ 3 milhões por sua cabeça.

Gritzbach concedeu entrevista à TV Record, em fevereiro. O material, conduzido por Roberto Cabrini, foi reprisado na noite deste domingo (10), no Domingo Espetacular.

Em alguns trechos, Gritzbach alegava ser uma “pessoa do bem” e negava seu envolvimento com crimes. Cabrini, em determinado momento, questionou se ele temia ser assassinado.

QUEM ERA GRITZBACH

Gritzbach estava no centro de uma das maiores investigações feitas até hoje sobre a lavagem de dinheiro do PCC na região do Tatuapé. Sua trajetória está associada à chegada do dinheiro do tráfico internacional de drogas ao crime organizado.

Ele era um jovem corretor de imóveis da construtora Porte Engenharia quando conheceu o grupo de traficantes de drogas de Anselmo Bechelli Santa Fausta, o Cara Preta. Foi a acusação de ter mandado matar Cara Preta, em 2021, além de seu segurança, Sem Sangue, que motivou uma sentença de morte contra ele, decretada pela facção.

Com informações da AE

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