Uma das decisões mais estranhas que Brasil já viu foi quando, em 30 de junho de 2023, por maioria de votos (5 a 2), o Plenário do TSE declarou a inelegibilidade do ex-presidente da República Jair Bolsonaro por oito anos, contados a partir das eleições 2022.
A causa da inelegibilidade: Reunião com embaixadores estrangeiros para apresentar um panorama sobre as eleições (2022). A acusação: Abuso do poder político. Bolsonaro foi tornado inelegível com o relatório do ministro Benedito Gonçalves, tendo como presidente do TSE o ministro Alexandre de Moraes.
Um recente acontecimento pode favorecer Bolsonaro. Ontem, o petista Lula pediu escancaradamente votos para Guilherme Boulos em SP, o que caracteriza o crime eleitoral de campanha antecipada. No meio disso tudo, ainda ocorreu um agravante: a produtora Veredas Gestão Cultural, responsável pelo evento, captou 250 mil reais via Lei Rouanet. Além da Lei Rouanet, o evento também foi financiado pela Petrobras e pelo Conselho Nacional do Sesi (Serviço Social da Indústria).