Quem não se lembra dos inúmeros barracos de Maria do Rosario (PT-RS) desde o tempo que Jair Bolsonaro era deputado? Mais recentemente, empurrando o Dep. Daniel Silveira (PTB-RJ) tentando impedi-lo de acessar uma das comissões para qual foi designado pelo seu partido. Ou do ex-deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) cuspindo no rosto do então deputado Jair Bolsonaro?
O que esses episódios têm em comum? São sempre protagonizados por parlamentares da esquerda, em especial do PT ou do PSOL.
Vamos então ao mais novo capítulo dessa intrínseca falta de compostura:
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados abriu um processo contra o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) por quebra de decoro parlamentar. O documento, encaminhado pelo Partido Liberal, sustenta que o comportamento do deputado durante discussão com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), foi considerado desrespeitoso e agressivo.
Na ocasião, Braga questionou se Lira não tinha vergonha por defender a privatização da Petrobras. Na sequência, um bate-boca se estendeu por vários minutos. O tumulto aconteceu no final do mês passado, durante uma sessão sobre o fim de incentivos tributários para a indústria petroquímica.
“Nos últimos anos o deputado Glauber Braga, abusando de sua imunidade material, tem se comportado em plenário de modo desrespeitoso e agressivo, ofendendo a honra de outros parlamentares e lesando a imagem desta Casa”, diz a ação do PL, assinada pelo presidente do partido, Valdemar da Costa Neto.
Em reação, o PSOL chegou a protocolar uma representação contra Lira, alegando que o presidente da Câmara extrapolou as prerrogativas do cargo ao ameaçar acionar a Polícia Legislativa contra Braga, com claro intuito de retirar o deputado do plenário. Os deputados que poderão relatar o processo contra Glauber Braga são: Márcio Marinho (Republicanos-BA); Marcelo Nilo (Republicanos-BA) e Gilberto Abramo (Republicanos-MG).
Com a lista tríplice citada em mãos, conforme os nomes citados acima, o presidente do Conselho de Ética, Paulo Azi (União-BA), deverá escolher um deles para ser relator do caso. A decisão deve ser tomada na próxima reunião do colegiado.
O indecoroso psolista pode finalmente ir para a marca do pênalti…