Congresso promulga PEC sem precatórios, em outra derrota da oposição

Lira teve paciência de Jó para convencer o roda-presa Pacheco

A promulgação “fatiada” da PEC dos Precatórios pelo Congresso foi percebida em Brasília como uma derrota da oposição, habituada a ganhar no grito (e no Supremo), e vitória do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que recorreu à paciência de Jó para conseguir convencer o roda-presa Rodrigo Pacheco, pré-candidato a presidente, a apoiar a idéia de promulgar o que, afinal, já estava aprovado. A parte promulgada não inclui precatórios, para frustração dos banqueiros.

A promulgação virou uma sessão deliberativa, pela falta de liderança e sobretudo de autoridade de Rodrigo Pacheco, mas ocorreu o previsto.

As partes da PEC promulgadas abrem espaço de mais de R$62 bilhões no teto de gastos, além de garantir o pagamento do Auxílio Brasil.

A vitória do governo não foi conclusiva. A Câmara precisa ainda aprovar a parte dos precatórios e o Auxílio Brasil permanente.

Com informações do Diário do Poder

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