Congresso promulga parte final da PEC dos Precatórios

Primeira parte, com os trechos de consenso já formado nas duas Casas, havia sido promulgada na semana passada

O Congresso Nacional promulga nesta quinta-feira, 16, os trechos ainda pendentes da PEC dos Precatórios. Na quarta-feira, a Câmara concluiu a votação dos trechos da PEC alterados no Senado.

A primeira parte da proposta, com os trechos de consenso já formado nas duas Casas, havia sido promulgada na semana passada.

A PEC dos Precatórios promulgada abre um espaço fiscal de R$ 43,8 bilhões para a União gastar em 2022, segundo divulgado pelo Ministério da Economia. O trecho já promulgado abriu um espaço de R$ 64,9 bilhões no Orçamento de 2022.

No ano que vem, a aplicação dos recursos economizados com o limite de pagamento de precatórios deverá ser exclusivamente utilizado em seguridade social e no programa Auxílio Brasil.

Ao ser analisada no Senado, no início de dezembro, a proposta foi modificada e precisou retornar para análise da Câmara. Entre as alterações estava a redução de 2036 para 2026 do prazo de vigência para esse limite de pagamento de precatórios.

Outro ponto foi a inclusão de vinculação da utilização dos recursos obtidos com programas de transferência de renda, saúde, previdência social e assistência social. Antes, não havia tal referência para o uso dessa verba aberta com a PEC.

Após assinar a promulgação, Pacheco destacou o caráter assistencial da proposta e a atenção às famílias carentes com programas sociais.

“A parte que hoje promulgamos abre ainda mais espaço fiscal para a implementação dos programas sociais que garantirão renda para as famílias mais pobres”, afirmou.

O texto prevê um limite anual para o pagamento de precatórios, que são dívidas da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, determinadas por sentença judicial definitiva.

O presidente Jair Bolsonaro negou que a PEC seja o instrumento de “calote”. Segundo argumentou em evento na semana passada, a PEC é “uma renegociação, um alongamento de dívida para quem tinha mais de R$ 600 mil para receber do governo”.

Com informações da Agência Brasil

COMPARTILHAR