Como a esquerda consegue produzir idiotas úteis em escala industrial?

A esquerda política consegue sobreviver recrutando ativamente os jovens, porque sabe que eles — em função de sua colossal ignorância sobre história, economia e a realidade da vida, o que é perfeitamente compreensível na juventude — são incrivelmente fáceis de seduzir. Como jovens são criaturas essencialmente emocionais, é muito fácil despertar suas paixões e acima de tudo, canalizar a iracúndia da indignação juvenil contra as injustiças do mundo.

Evidentemente, a esquerda política sempre se apresenta como a solução para todas as injustiças, sem jamais explicar de fato o que as causa, porque elas existem, e quais são as condições que permitem que todos esses problemas que ela afirma desejar resolver acabem se perpetuando, ao invés de serem devidamente solucionados.

A ala mais utópica da esquerda promete aos jovens a consolidação de um paraíso igualitário na Terra, se uma revolução for realizada para libertar a sociedade da escravidão do capitalismo. A falibilidade intrínseca da natureza humana, no entanto, jamais permitiria que seres humanos inerentemente imperfeitos fossem capazes de implementar um paraíso perfeito na Terra. Mas é evidente que a esquerda — por ser intelectualmente desonesta — jamais irá se dar o trabalho de explicar isso. Afinal, a verdade não atende aos desígnos de sua narrativa ideológica.

Ao contrário da vertente utópica, a ala “realista” da esquerda promete a eclosão de uma sociedade mais justa e igualitária, através da via política, por meio de ações afirmativas e reformistas. O que a esquerda sempre omite — sobretudo para os jovens — é que a política invariavelmente corrompe as pessoas. Quase todas, senão de fato todas as pessoas que buscam a política o fazem para ter sucesso, poder, notoriedade e estabilidade financeira. A política é inclusive a arena favorita dos psicopatas, que nela buscam formas de saciar os seus fetiches pessoais por poder e controle.

A verdade é que ninguém procura a política porque possui incomensurável amor pela humanidade. Seria ingenuidade pensar assim. Muito pelo contrário; quem procura trilhar uma carreira na política o faz visando unicamente os seus próprios interesses. Políticos na prática não passam de parasitas, que vivem do confisco de riquezas (impostos) praticado diretamente contra os integrantes da sociedade produtiva. Mas evidentemente, a esquerda sempre omite esses fatos, porque divulgar a verdade iria prejudicá-la.

Para garantir a sua própria existência, a esquerda precisa estar constantemente recrutando idiotas úteis, que sejam preferencialmente fáceis de manipular. Por essa razão, jovens são um público prioritário, especialmente visado pela esquerda, porque — em virtude da sua falta de maturidade, experiência e conhecimento — caem com grande facilidade no programa de doutrinação marxista.

É importante entender que o esquerdismo é uma filosofia terrivelmente nociva e deletéria; e como é fácil notar, seus diversos expoentes — bem como a militância — estão sempre dispostos a negligenciar interpretações factuais da realidade em nome de uma visão de mundo infantil e idealista. A esquerda não procura adaptar sua ideologia à realidade, mas faz exatamente o contrário; antes se propõe de forma extremamente intransigente a tentar encaixar a realidade ao seu programa político, expondo as narrativas que lhe interessam e ocultando tudo aquilo que pode comprometer a “integridade” da sua doutrina.

A leitura distorcida da realidade que a militância se propõe a fazer é frequentemente tão histriônica, desesperada e infantil, que — para qualquer pessoa inteligente — fica muito evidente quão ingênuo é necessário ser para acreditar no amontoado de fantasias utópicas defendidas pela esquerda política.

A esquerda política, na prática, não passa de um sórdido amontoado de fantasias inúteis. Sua ideologia é tão utópica — portanto, é invariavelmente incompatível com a realidade — que é necessário ser muito estúpido para acreditar na viabilidade prática das ideias defendidas pela esquerda.

Sua crença histérica e irracional de que está sempre certa é em grande parte responsável pelos devaneios da militância, que — em virtude da natureza idealista de sua ideologia inerentemente quimérica — sempre conduz o movimento em direção ao totalitarismo político. O caráter pernicioso, inextricavelmente revolucionário, de muitos dos seus adeptos explica em grande parte as ambições políticas do movimento, sempre justificadas na promessa e na necessidade de deixar o mundo um lugar “melhor”.

Não obstante, a verdade é que a esquerda está sempre buscando o poder. Esse é o seu objetivo maior; o combustível da esquerda é o poder e o controle total sobre tudo e sobre todos. Como seus adeptos frequentemente agem como animais histéricos e irracionais — guiados por instinto e condicionamento —, é comum que entre seus defensores estejam pessoas coléricas e bestiais, invarivelmente idiotizadas pela ferocidade incontrolável de suas emoções. Emoções que a esquerda sempre soube explorar muito bem, para manipular e controlar a militância, levando-a a agir sempre de acordo com os seus propósitos e objetivos políticos.

É comum na esquerda encontrar pessoas que são mais emocionais do que racionais, e por essa razão essas pessoas são imunes à ética e a lógica. É por essa razão que militantes normalmente respondem com ferocidade e agressividade a qualquer pessoa que ouse expor e desmentir as falácias esquerdistas; militantes não possuem argumentos sólidos e coesos para contestar ou rebater as verdades frequentemente proferidas por pessoas comuns, que são ágeis em desmantelar as mentiras, perversões e demagogias doutrinárias da esquerda política.

Isso é fácil de entender porque as ideologias de esquerda são basicamente grandes castelos de areia, que não se sustentam quando são confrontados com a verdade. Realisticamente, a grande maioria dos militantes são indivíduos que foram facilmente cooptados e seduzidos pelo esquerdismo porque não possuem nenhum grau de inteligência. O militante padrão sofre com baixas capacidades cognitivas, tem inteligência consideravelmente reduzida, é imaturo, inexperiente e totalmente ignorante com relação às leis econômicas mais elementares.

Em toda a sua história, a esquerda nunca conseguiu ser mais do que um amontoado de fantasias bonitinhas e descoladas que desconsideram totalmente a realidade prática. Infelizmente, os jovens se sentem atraídos por essas fantasias inúteis — que não passam de genéricos e universitários devaneios utópicos demasiadamente pueris e deploráveis — justamente porque não tem maturidade intelectual para resistir à doutrinação.

Em virtude da necessidade de manipulação direta e indireta das massas para chegar ao poder, a esquerda sempre precisará de idiotas úteis a serem usados como massa de manobra, no anfiteatro do cenário político. Infelizmente, os jovens sempre foram e sempre serão suscetíveis à sedução ideológica da esquerda política, porque ser conservador é ser basicamente, um adulto chato e enfadonho, mas ser um revolucionário, por outro lado, é ser um jovem aguerrido, poético, apaixonado, destemido e determinado a mudar o mundo, lutando por causas aparentemente justas e benevolentes.

O que a esquerda sempre omite — e em decorrência de sua excessiva juventude e falta de experiência de vida, os jovens são incapazes de perceber — é que enquanto o conservador agrega e constrói, o revolucionário consome e destrói. E nada mostra isso melhor do que a própria história da esquerda política, uma ampla coleção de tragédias, desastres, atrocidades, crimes e perversões, cometidos em larga escala, que resultaram nas piores ditaduras do século 20.

Por Wagner Hertzog

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