De acordo com a Receita Federal, resultado é o melhor para o período em toda a série histórica, que teve início em 1995
O governo brasileiro conseguiu arrecadação recorde no primeiro semestre de 2022, com R$ 1,1 trilhão e alta de 11%, informou a Receita Federal na última quinta-feira, 21.
Para efeito de comparação, no primeiro semestre de 2021 a arrecadação federal havia somado R$ 882 bilhões. O êxito no período foi marcado pela principalmente normalização da atividade depois da pandemia.
Com o recolhimento de R$ 181 bilhões de impostos e contribuições, a arrecadação federal em junho registrou o melhor resultado para toda a série histórica do mês, que teve início em 1995. Esse é o sexto recorde mensal consecutivo em 2022.
O valor representa alta real de quase 18% na comparação com o mesmo mês de 2021. Já frente a maio, a arrecadação avançou 8%.
O ministro da Economia Paulo Guedes comemorou a arrecadação recorde do semestre, durante a apresentação da Receita Federal na quinta-feira. “É por esse aumento de arrecadação, bem acima do que era previsto pelos analistas, que se confirma a nossa política de redução e simplificação de impostos”, afirmou.
No acumulado do ano, combustíveis, serviços financeiros, extração mineral e extração de petróleo e gás foram as atividades que tiveram os maiores aumentos de receita.
Se considerada somente a arrecadação administrada pela Receita Federal, com coleta de impostos de competência da União, a alta real foi de 9% no semestre. Mas a arrecadação do setor de combustíveis saltou 192%, oferecendo contribuição absoluta (quase R$ 35 bilhões) para o crescimento.
Nos seis primeiros meses do ano, os ganhos com royalties somaram R$ 51 bilhões, contra R$ 36 bilhões no mesmo período em 2021, com alta de 40%.