Colunista da Folha: “Nenhum policial morto” em operação

Operação policial deixou mais de 20 mortos na Vila Cruzeiro

Ao repercutir a operação policial realizada nesta terça-feira (24) na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, a jornalista Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo, frisou que não houve policiais dentre os mais de 20 mortos.

Nas redes sociais, a colunista classificou a operação como massacre.

“MASSACRE NO RIO: PM fala de “confronto em larga escala”. 22 mortos e 7 feridos pela polícia. Nenhum policial morto”, escreveu.

“CHACINA? MASSACRE? Como definir o completo absurdo? Não há palavras, apenas cadáveres”, continuou em outra publicação.

A colunista foi prontamente rebatida por internautas, que parabenizaram a ação dos policiais e criticaram a posição da jornalista.

“Está defendendo bandidos agora? Quer que a polícia mande um ofício para os traficantes pedindo autorização pra entrar na “comunidade” e prendê-los? Polícia recebida à bala e tem de responder na bala”, respondeu um internauta.

“Sou de esquerda, mas concordo que tem muitos mortos ali que não são inocentes, estavam ali pra trocar tiro com a polícia, e a morte é uma consequência desse confronto”, apontou outro.

“Parabéns aos policiais. Salvem o RJ. E nenhum policial morto “graças a Deus””, disse mais um dentre os mais de 10 mil comentários.

A PM informou que agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram atacados a tiros quando iniciavam uma “operação emergencial” que tinha como objetivo prender chefes da facção criminosa Comando Vermelho, que estariam escondidos no local.

De acordo com a polícia, lideranças da facção em outras favelas do Rio, como Jacarezinho, Mangueira, Providência e Salgueiro (São Gonçalo) e até de estados do Norte e do Nordeste também estariam abrigados na Penha. Um helicóptero blindado da PM deu apoio aos agentes em terra.

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