Mesmo tendo sido bem recebida pela crítica e público, a série ‘Cidade Invisível’, da Netflix, levantou alguns questionamentos nas redes sociais. O principal deles diz respeito à representatividade indígena e como a produção poderia ter contratado alguém que conhecesse melhor o folclore brasileiro para ajudar na construção da história.
Como dito pela socióloga Lai Munihin no Twitter, “se quisessem ter feito isso bem feito, teriam contratado indígenas para toda a parte de produção de roteiro, enredo para além da questão de escolha de atores”. Ela, que é especialista em relações étnico-raciais, foi uma das pessoas que criticou a falta de diversidade da série.
Segundo ela, a questão principal é ter personagens que são “consideradas cinco entidades pertencentes às espiritualidades indígenas”, e que são “interpretadas por não-indígenas brancos e negros”. Aqui, Munihin se refere ao Boto, Caipora, Curupira, Iara e Saci.