De acordo com o que revelou a Revista Oeste, o Fórum das Centrais Sindicais do Brasil recebeu o valor de US$300 mil (1,7 milhões de reais na cotação atual) da Federação Nacional dos Sindicatos da China (ACFTU – All-China Federation of Trade Unions).
O órgão nacional reúne CUT, CSB, UGT, Força Sindical, NCST e CTB. Conforme o governo estrangeiro, o valor será destinado às medidas de combate ao novo vírus.
“Os sindicatos dos dois países insistiram em pôr a saúde e a segurança dos trabalhadores e dos povos em primeiro lugar, eliminando todos os tipos de ruído político e realizando ativamente a cooperação pragmática, o que serve como um exemplo da cooperação no combate à pandemia para o movimento sindical internacional”, informou Jiang Guangping, representante da organização chinesa.
ATIVIDADE DAS AGREMIAÇÕES
A matéria da Revista Oeste apontaram as mais recentes medidas dos sindicatos brasileiros. Uma delas é investir em campanhas de publicidade na imprensa de maneira a atrapalhar planos do governo federal. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), por exemplo, apostou pesado em propagandas antiprivatizações e, mais recentemente, contra a reforma administrativa.
RESPOSTA
Paulo Martins, deputado federal pelo Partido Social Cristão (PSC – PR), que no ano de 2017 foi um dos principais responsáveis pelo fim do denominado imposto sindical, reagiu propôs um Projeto de Lei para impedir que sindicatos nacional recebam dinheiro de órgãos internacionais.
O intuito de Martins é ter segurança da soberania nacional. De acordo com o parlamentar, essa doação da China pode ser classificado como ‘interferência política estrangeira inadmissível’. Ademais, Paulo ainda disse que agora, ‘sindicatos são comprovadamente braços políticos do Partido Comunista Chinês’.