A Secretaria de Comunicação do Governo (Secom) divulgou nesta quinta-feira (18) uma carta do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao governo do Brasil.
De acordo com as informações, a carta foi entregue no dia 26 de fevereiro e foi uma resposta do novo presidente dos EUA à carta de cumprimento de Jair Bolsonaro, enviada no dia de sua posse.
“É minha convicção que, juntos, temos todas as condições para seguir aprofundando nossos vínculos e agenda de trabalho, em favor da prosperidade e do bem-estar de nossas nações”, disse Bolsonaro em um trecho da carta.
De acordo com a nota da Secom, Biden afirmou que seu governo está pronto para trabalhar “em estreita colaboração com o governo brasileiro neste novo capítulo da relação bilateral.”
Joe Biden assumiu a presidência dos EUA no dia 20 de janeiro, tornando-se assim o 46º Presidente do país.
A carta evidencia o trabalho desenvolvido pelo Brasil em sua política externa.
“Ao referir-se às diversas vezes em que esteve no Brasil como vice-presidente, o presidente Biden sublinhou que não há limites para o que o Brasil e os EUA possam conquistar juntos. Destacou que as duas nações compartilham trajetória de luta pela independência, defesa de liberdades democráticas e religiosas, repúdio à escravidão e acolhimento da composição diversa de suas sociedades”, afirmou a assessoria da presidência.
A divulgação da carta vem na esteira do trabalho incessante do ex-presidente petista, Luiz Inácio Lula da Silva, e seus aliados, para difamar o Brasil no exterior.
“Nosso governo não respeita ninguém, e ninguém respeita o Brasil hoje”, disse Lula em entrevista exibida na CNN dos Estados Unidos.
O ex-presidiário, agora elegível, esqueceu-se, no entanto, de recordar que os países que se afastaram do Brasil e que o criticam, são aqueles governados por políticos ditadores, socialistas e comunistas.
No último dia 2 de março, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, criticou a campanha de difamação realizada pela esquerda brasileira, durante coletiva de imprensa.
Segundo Araújo, existe um “esforço deliberado” da oposição para criar “uma obra de ficção” que é “vendida como a realidade do Brasil”.
O ministro ainda declarou que o governo de Jair Bolsonaro está construindo “rede de acordos comerciais de nova geração” com “plano de negociações profundos” com os EUA.
Em sua carta, Joe Biden pediu para que os Estados Unidos e o Brasil “unam esforços, tanto em nível bilateral quanto em fóruns multilaterais, no enfrentamento aos desafios da pandemia e do meio ambiente”.
LEIA NA ÍNTEGRA A NOTA DA SECOM:
Em atenção à mensagem de cumprimentos recebida por ocasião de sua cerimônia de posse como 46º Presidente dos Estados Unidos da América, o Presidente Joe Biden dirigiu carta de agradecimento ao presidente Jair Bolsonaro, datada de 26 de fevereiro último.
Ao referir-se às diversas vezes em que esteve no Brasil como vice-presidente, o presidente Biden sublinhou que não há limites para o que o Brasil e os EUA podem conquistar juntos. Destacou que as duas nações compartilham trajetória de luta pela independência, defesa de liberdades democráticas e religiosas, repúdio à escravidão e acolhimento da composição diversa de suas sociedades.
Após enfatizar a responsabilidade comum dos dois líderes em tornar o Brasil e os EUA mais seguros, saudáveis, prósperos e sustentáveis para as gerações futuras, o Presidente Biden saudou a oportunidade para que ambos os países unam esforços, tanto em nível bilateral quanto em fóruns multilaterais, no enfrentamento aos desafios da pandemia e do meio ambiente, em alusão ao caminho para a COP26 e para a Cúpula sobre o Clima, esta última a ser sediada pelos EUA em 22 de abril próximo.
Ao final, o presidente Biden salientou que seu governo está pronto para trabalhar em estreita colaboração com o Governo brasileiro neste novo capítulo da relação bilateral.
Secretaria Especial de Comunicação Social / MCom
Com informações da Secretaria de Comunicação do Governo