Canadá: Equipes buscam restos do objeto voador derrubado

Informação foi divulgada, neste domingo, pelo primeiro-ministro, Justin Trudeau

Equipes de busca canadenses trabalham para recuperar os destroços de um objeto voador, que foi abatido por caças em uma área remota do noroeste do Canadá, no último sábado (11). A informação foi divulgada, neste domingo (12), pelo primeiro-ministro, Justin Trudeau.

De acordo com o premiê, as equipes canadenses já se encontram na área onde os destroços caíram. Trudeau acrescentou que foi tomada a decisão de abater o objeto que sobrevoava o território de Yukon cerca de 12 mil metros acima do nível do mar e a 160 quilômetros da fronteira do Canadá com o Alasca, nos Estados Unidos, devido ao risco que o objeto representava para a aviação.

“Era uma ameaça para a aviação civil e uma potencial ameaça para os canadenses”, acrescentou.

Embora as autoridades tenham esperado para abater o objeto até que fosse possível identificá-lo visualmente, o governo se recusou a fornecer detalhes sobre o dispositivo.

A ministra da Defesa, Anita Anand, disse, no sábado, que se tratava de um objeto cilíndrico similar, mas menor do que o balão chinês abatido pelos Estados Unidos na costa da Carolina do Norte, em 4 de fevereiro. Trudeau disse que a análise dos destroços será “muito importante” para determinar a sua natureza.

No sábado, o primeiro-ministro canadense revelou que a trajetória do objeto abatido sobre Yukon tinha sido monitorada pelo Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (Norad) durante 24 horas. Fontes governamentais citadas pela emissora pública canadense CBC disseram que o objeto entrou no espaço aéreo do país depois de passar sobre o Alasca.

O objeto foi abatido por um míssil de infravermelho AIM-9X disparado por um caça F-22 dos EUA às 15h41, horário de Ottawa. O F-22 operava ao lado de aviões de caça canadenses CF-18 e um avião de patrulha CP-140 Aurora, também da Força Aérea Canadense.

Oficiais militares do Canadá disseram que o F-22 dos EUA foi encarregado de disparar o míssil, porque no momento da emissão da ordem estava melhor posicionado para abater o objeto.

Fonte: EFE

COMPARTILHAR