Calote de Cuba e Venezuela no BNDES chega a R$ 3,5 bilhões

Apenas durante os governos do PT, empréstimos do banco aos dois países somaram R$ 10,9 bilhões

A dívida dos governos ditatoriais de Cuba e Venezuela com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) chegou a R$ 3,539 bilhões, registra o portal R7. Apenas durante os mandatos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, os empréstimos concedidos pela instituição financeira para o financiamento de obras nos dois países somaram R$ 10,9 bilhões (cerca US$ 2,1 bilhões).

A partir de 2018, já durante o governo de Michel Temer, começou a haver inadimplência nos pagamentos dos dois países — o que fez o BNDES acionar o seguro do Fundo de Garantia à Exportação (FGE). A medida buscava coibir calotes em operações de empresas nacionais fora do Brasil.

De acordo com o site do BNDES, a ditadura cubana recebeu R$ 3,4 bilhões (US$ 656 milhões) em desembolsos e tem um saldo devedor de R$ 2,3 bilhões (US$ 447 milhões). Ao todo, são 13 prestações em atraso a serem indenizadas. Outras 140 já foram indenizadas — ou seja, sequer foram pagas mesmo depois de tentativas de acordo.

Em relação à Venezuela, o desembolso do BNDES foi de R$ 7,8 bilhões (US$ 1.506 bilhão) e o saldo devedor é de R$ 1,2 bilhões (US$ 235 milhões). Há 42 prestações em atraso, a serem indenizadas pelo FGE. Já as prestações em atraso já indenizadas chegam a 510.

Fonte: Revista Oeste

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