Caixa tem lucro líquido de R$ 1,833 bilhão no 2º trimestre

A Caixa encerrou o 2º trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 1,833 bilhão, segundo balanço divulgado na manhã desta quinta.

No 2º trimestre deste ano, a Caixa ampliou as receitas provenientes de operações de crédito, bem como a carteira de operações e a receita de serviços.

No entanto, observou uma forte expansão, de 78,1%, nas provisões contra devedores duvidosos, acima da média do mercado no mesmo período.

Já a margem financeira da Caixa foi de R$ 12,744 bilhões no 2º trimestre, alta de 14,7% em um ano e de 19,6% em um trimestre. De acordo com o banco, este aumento é decorrente dos crescimentos trimestrais de 15,5% nas receitas com operações de crédito, de 17,1% no resultado de aplicações interfinanceiras de liquidez e de 6,4% no resultado com operações de títulos e valores mobiliários.

Por outro lado, o banco observou um crescimento nas despesas de captação. Houve um crescimento de 25% nas despesas com empréstimos e repasses, de 20,1% em operações compromissadas e de 12,5% com operações de poupança.

Nas operações com depósitos judiciais, o crescimento de despesas foi de 27,4%.

“O comportamento dessas despesas reflete a alta dos juros, que impactaram diretamente no custo de funding”, afirma a Caixa.

A carteira de crédito ampla da instituição, por sua vez, cresceu 13,7%, para R$ 928,175 bilhões.

A carteira de crédito habitacional, em que a Caixa é líder de mercado, teve um aumento de 11% no período, para R$ 595,169 bilhões, enquanto a carteira destinada ao agronegócio chegou a R$ 30,780 bilhões, alta de 202,3% no mesmo período.

No final do 2º trimestre, o ativo total da Caixa chegou a R$ 1,494 trilhão, alta de 2% em um ano. O número exclui ativos que são administrados pelo banco para terceiros, caso do FGTS.

O patrimônio líquido avançou 10,5% em base anual, para R$ 118,750 bilhões.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) da Caixa foi de 9,34% em base recorrente, uma queda de 1,37 ponto porcentual no comparativo anual.

O ROE contábil, por sua vez, teve recuo de 9,46 pontos no mesmo intervalo, indo para 9,55%.

COMPARTILHAR