Bilionário afirmou que líder comunista quer um “Estado totalitário e fechado”
O bilionário George Soros, fundador da Open Society e considerado o “pai do globalismo”, escreveu um artigo no jornal The Wall Street Journal em que chama o presidente chinês Xi Jinping de “o inimigo mais perigoso das sociedades abertas”.
No artigo, Soros, que se autodeclara “socialista” mas é dono de uma das maiores fortunas do mundo, expõe as contradições entre os Estados Unidos e a China comunista.
“Os Estados Unidos defendem uma sociedade aberta e democrática em que o papel do governo é proteger a liberdade individual de cada um. Xi acredita que Mao-Tsé-Tung inventou uma forma superior de organização, a qual ele está sustentando: uma sociedade fechada e totalitária, em que o indivíduo é subordinado ao único partido do Estado. É superior, em sua visão, porque é mais disciplinada, forte e, portanto, destinada a prevalecer em uma disputa”, escreve o magnata.
Em seguida, Soros indica a possibilidade de uma guerra entre os EUA e o gigante asiático. Uma das razões para o conflito seria a intenção da China em dominar Taiwan, um território considerado “rebelde” pelo Partido Comunista.
“As relações entre China e Estados Unidos estão deteriorando rapidamente, e podem resultar em uma guerra. Xi deixou claro que ele pretende tomar posse de Taiwan na próxima década, e está aumentando a capacidade militar da China de acordo com este objetivo”, acusou.
Nas redes sociais, internautas apontaram que a preocupação de Soros nada mais é do que o resultado do próprio projeto de poder do magnata. “Soros, o pai do globalismo, afirma que Xi Jinping é “o mais perigoso inimigo das sociedades abertas no mundo”. Globalistas sendo engolidos pelo monstro que criaram. Mas não caia na ladainha. Soros é um concorrente de Xi na imposição da ditadura. Não um defensor da liberdade”, disse Leandro Ruschel.