Bolsonaro trouxe brasileiros de Wuhan com cartão corporativo

Cidadãos foram repatriados em fevereiro de 2020, quando a pandemia de Covid-19 começou

A quebra do sigilo do cartão corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi bastante comentada ao longo desta quinta-feira (12), quando foi informado que ele gastou aproximadamente R$ 27 milhões entre janeiro de 2019 e 4 de dezembro de 2022.

O cartão corporativo é um benefício que visa arcar com as despesas pessoais do presidente e também da equipe que viaja com ele. Restaurantes e hotéis de cidades por onde o ex-chefe do Executivo passou, nos últimos quatro anos, aparecem nos extratos do cartão que foram revelados pelo governo Lula.

Lula gastou mais do que Bolsonaro com cartão corporativo nos primeiros mandatos

Confira os gastos com o cartão corporativo, corrigidos pelo IPCA anual, desde o 1º mandato de Lula:

  • Lula 1 – R$59.075.679,77;
  • Lula 2 – R$47.943.615,34;
  • Dilma 1 – R$42.359.819,13;
  • Dilma 2 – R$10.212.647,25;
  • Temer – R$15.270.257,50;
  • Bolsonaro – R$32.659.369,02.

Nas redes sociais, Bolsonaro explicou que entre os valores gastos por ele com o cartão está os custos da viagem que trouxe os brasileiros que estavam na cidade chinesa de Wuhan em 2020, quando a pandemia de Covic-19 começou.

“Além de ter gasto menos que Lula e Dilma em seus quadriênios de mandatos presidenciais, o cartão corporativo custeou parte do resgate de Brasileiros em Wuhan/China, por ocasião do Covid em 2020”, diz a mensagem compartilhada no Telegram.

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