Presidente deu declarações durante entrevista ao Alerta Nacional
Foi ao ar, nesta segunda-feira (30), a entrevista que o presidente Jair Bolsonaro concedeu ao programa Alerta Nacional, de Sikera Jr, na RedeTV!. A conversa foi gravada em Manaus (AM), onde o chefe do Executivo esteve no sábado para participar da Marcha Para Jesus.
“Participamos aqui da Marcha Para Jesus, algo que já virou uma tradição. Fui convidado pelas lideranças e foi muito honroso esse momento”, falou.
Ele deu declarações sobre a gestão de governadores durante a pandemia da Covid-19.
“A política do “fica em casa e a economia a gente vê depois” foi uma máquina de destruir rendas entre os brasileiros. Política adotada pelos governadores e não pelo governo federal”.
O chefe do Executivo falou ainda sobre temas como Petrobras e ICMS.
Sikera falou sobre pesquisas que apontam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da intenção de votos. Ele afirmou que nunca acreditou em pesquisas e quis saber a opinião de Bolsonaro.
“Tem uma delação do Palocci, em que ele diz que o PT comprava pesquisas pra divulgar apenas o que interessava ou potencializava números em pesquisas. Essa é uma realidade. Diz aí o Datafolha, que ele [Lula] tem 45% e eu abaixo de 30%. Ele tinha que fazer uma motociata de Manaus a Boa Vista, encher de gente aí. [Mas] ele não consegue sair na rua pra tomar uma Coca-Cola, né, ou uma branquinha em lugar nenhum porque ele é vaiado. Ele não é bem quisto”, comentou o presidente da República.
Bolsonaro também foi questionado se a saída do ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB) da disputa presidencial mudou algo no cenário político.
“Olha, eu não sei. Zero dividido por cinco quanto é? É o que ele tinha. Alguns eleitores que vão decidir pra onde vão, né. Mas não deu certo a política dele. (…) [São Paulo] é o estado que mais fechou no Brasil [durante a pandemia] e é o que tem maior número de mortes por 100 mil habitantes. A gente via cenas terríveis. (…) Eu sempre falei: o vírus veio para ficar. Infelizmente, é uma verdade. Devemos salvar vidas e empregos. O lockdown serviu para dar uma pancada na economia”, avaliou.