Ao subir no carro de som, o oficial de alta patente do Exército foi elogiado pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Esse é o gordo do bem. É o gordo paraquedista. O nosso ministro conduziu com muita responsabilidade” — disse o presidente.
Na última sexta-feira, durante entrega de títulos de propriedade no Maranhão, Bolsonaro criticou as medidas de isolamento social, chamando o governador do estado, Flávio Dino, de “gordinho ditador”.
A ‘motociata’
A manifestação em apoio a Bolsonaro percorreu ruas das zonas oeste e sul da capital fluminense, em um trajeto aproximado de 35 quilômetros. Um efetivo de cerca de mil policiais militares de mais de 20 unidades da corporação foi mobilizado para acompanhar a manifestação.
Na metade do percurso, após cerca de 20 minutos do ato, Bolsonaro parou a moto para conversar com os apoiadores. Ele recebeu camisetas de alguns motoqueiros, que entoaram gritos de apoio ao presidente e contra a esquerda e o petista Luiz Inácio Lula da Silva, que pode ser seu adversário nas eleições de 2022. Após cerca de dez minutos, o trajeto foi retomado até o Aterro do Flamengo, onde Bolsonaro tirou várias fotos com os simpatizantes.
Este não foi o primeiro ato com motociclistas do qual Bolsonaro participou. No início de maio, o presidente circulou com cerca de 3 mil motos e carros pelas ruas de Brasília, também uma manifestação de apoio ao seu governo.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, acompanhou Bolsonaro no ato com os motoqueiros. Parlamentares também estiveram presentes, como o deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP), que subiu no carro de som com o presidente, assim como Pazuello. Alguns artistas que apoiam o presidente também estiveram na manifestação. Segundo a assessoria da Presidência da República, Bolsonaro retorna para Brasília ainda neste domingo.