O presidente Jair Bolsonaro disse a apoiadores nesta segunda-feira (8) que não colocará o Exército Brasileiro nas ruas para obrigar o povo a ficar em casa.
Ao sair do Palácio da Alvorada, o presidente disse, sem citar nomes, que alguns querem que ele decrete lockdown, mas ele não fará isso.
“Alguns querem que eu decrete lockdown. Não vou decretar. E pode ter certeza de uma coisa: o meu Exército não vai para a rua para obrigar o povo a ficar em casa. O meu Exército, que é o Exército de vocês. Fiquem tranquilos no tocante a isso daí”, afirmou.
O presidente disse ainda que quer respeito às instituições. “Agora, vamos ver até onde o Brasil aguenta esse estado de coisas. Eu quero paz, tranquilidade, democracia, respeito às instituições. Mas alguns estão se excedendo”.
Governadores de 22 estados do Brasil se reuniram virtualmente no domingo (7) a articulam a criação de um “pacto nacional” de medidas restritivas contra o vírus chinês. Os governadores se reuniriam com o ministro Eduardo Pazuello nesta segunda-feira.
Governadores que aderiram ao pacto
governador do Alagoas, Renan Filho (MDB);
governador do Amapá, Waldez Góes (PDT);
governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC);
governador da Bahia, Rui Costa (PT);
governador do Ceará, Camilo Santana (PT);
governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB);
governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB);
governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM);
governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB);
governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM);
governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo);
governador do Pará, Helder Barbalho (MDB);
governador da Paraíba, João Azevedo (PSB);
governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD);
governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB);
governador do Piauí, Wellington Dias (PT);
governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PSC);
governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT);
governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB);
governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL);