Presidente disse que ligou nesta sexta para irmã de policial militar morto. Ação deixou 19 mortos, sendo 16 criminosos
Em uma live nas suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro lamentou nesta quinta-feira (21) a morte do policial militar Bruno de Paula Costa. O cabo da PM foi uma das vítimas confirmadas na operação em conjunto das Polícias Civil e Militar no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Bruno tinha 38 anos e deixou uma esposa e dois filhos portadores do espectro autista. O chefe do Executivo considerou a morte como “fato lamentável” e relatou emoção porque o cabo era paraquedista.
“Fato lamentável lá do Rio de Janeiro, o cabo Bruno de Paula Costa faleceu vitimado aí por confronto com bandidos. Ele, que estava na UPP Nova Brasilia, foi socorrido e não resistiu. Tinha 38 anos, deixa viúva e dois filhos portadores do espectro autista. A fotografia dele, até quando vi aqui me emocionei, porque (ele era) meu colega paraquedista. Deve ter feito curso enquanto serviu em alguma unidade da brigada paraquedista. Nossos sentimentos à família. Lamentamos o ocorrido”, desabafou.
Ao ser questionado por uma jornalista, o presidente voltou a falar sobre o caso nesta sexta-feira (22). Ele estava em um posto de combustível em Brasília, ao lado de ministros do governo, verificando a redução dos preços. Na declaração, Bolsonaro ainda afirmou que ligou para a irmã de Bruno.
“Hoje eu liguei… Atendeu a irmã do cabo da Polícia Militar executado pela bandidagem ontem quando chegava à UPP”, ilustrou o chefe do Executivo.
A operação tinha como alvo uma quadrilha de roubo de veículos. Segundo a PM, foram apreendidas 46 motos, além de uma metralhadora .50 (capaz de derrubar helicóptero), quatro fuzis e duas pistolas. A PM afirma ainda que quatro suspeitos foram presos na Favela da Galinha e um preso ferido está sob custódia no Getúlio Vargas.