Presidente discursou após motociata em Florianópolis
Em discurso após a motociata em Florianópolis, neste sábado (7), o presidente Jair Bolsonaro voltou a fazer críticas à ministros do Supremo Tribunal Federal e ao ex-presidente e ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva. Para a multidão, Bolsonaro reforçou a defesa do voto impresso auditável – que deve ser levado ao plenário da Câmara dos Deputados após ser derrotado na comissão especial em que tramitava.
Bolsonaro disparou que “quem não quer eleição limpa e com contagem pública de votos não é democrata” e alertou:
“Respeitem a Constituição e a vontade popular. Queremos e exigimos nada mais que o isso. Não continue nos provocando, não queria nos ameaçar, não queiram impor sua vontade. Porque quem está com Deus e com o povo tem realmente o poder”, afirmou.
Sem citar os nomes de Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, Bolsonaro também deu recado a “dois ministros do STF”.
“Não vai ser um ou dois ministros do Supremo Tribunal Federal que vão decidir o destino de uma nação. Quem teve voto, quem tem legitimidade, além do presidente, é o Congresso Nacional”, disparou.
Já ao criticar o ex-presidiário Lula, Bolsonaro citou a situação dramática vivida por estados que fazem fronteira com a Venezuela e que recebem milhares de pessoas fugindo da miséria e repressão impostas pelo governo de Nicolás Maduro.
“Sabemos quem apoiou aquele regime, não preciso dizer a vocês que foi o bandido de nove dedos. Não pense, o ladrão de nove dedos e seus amigos é que vão contar os votos dentro de uma sala secreta”, afirmou Bolsonaro.
Antes de encerra o discurso, Bolsonaro reforçou sua fé cristã e afirmou que a liberdade é “um bem maior do que a própria vida”.
“Estaremos aqui o ano que vem, se Deus quiser, para fazer política. Hoje nós falamos de algo mais importante do que isso, falamos de destino da nação e responsabilidade dos seus governantes, de um bem maior do que a própria vida, que é a liberdade. Zelem por isso, tenham isso como um bem maior entre nós”, disse.