Bolsonaro decreta luto oficial pela morte de Olavo de Carvalho: “Um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros”

Medida tem duração de um dia e vale para todo o Brasil

Nesta terça-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro decretou luto oficial de um dia pela morte do professor Olavo de Carvalho. A medida consta no decreto número 10.945, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União e vale para todo o Brasil.

Olavo de Carvalho morreu na noite de segunda-feira (24), aos 74 anos, em Richmond, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos (EUA). Ele estava internado em um hospital local. A causa da morte não foi divulgada.

Olavo era cardiopata e portador da doença de Lyme, infecção transmitida por carrapato que provoca irritações na pele e sintomas como os da gripe.

Bolsonaro sobre Olavo de Carvalho: “Um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros”

Ainda na madrugada desta terça-feira (25), o presidente da República, Jair Bolsonaro, se manifestou acerca da morte do grande filósofo Olavo de Carvalho, peça fundamental na onda conservadora que varreu o Brasil nos últimos anos.

Amigo pessoal de Olavo, Bolsonaro o classificou como “um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros”.

Veja a declaração do presidente:

“Nos deixa hoje um dos maiores pensadores da história do nosso país, o Filósofo e Professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho.

Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre.

Que Deus o receba na sua infinita bondade e misericórdia, bem como conforte sua família”.

Veja a nota do governo brasileiro:

O Governo do Brasil lamenta a perda do filósofo e professor Olavo de Carvalho e manifesta seu pesar e suas condolências a familiares, amigos e alunos.

De contribuição inestimável ao pensamento filosófico e ao conhecimento universal, Olavo deixa monumental legado.

Reconhecido por grandes escritores nacionais, como Herberto Sales, Ariano Suassuna, Antônio Olinto, Hilda Hilst, Miguel Reale e Bruno Tolentino, foi classificado por Ives Gandra como “mestre de todos nós” e por Roberto Campos como “filósofo de grande erudição”.

Segundo Jorge Amado, possuía “reconhecida competência na área da filosofia”. Para Paulo Francis, “Olavo de Carvalho vai aos filósofos que fizeram a tradição ocidental de pensamento, dando ao leitor jovem a oportunidade de atravessar esses clássicos”.

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