Bebê espancado pelo pai tem crânio afundado e mordidas

Homem admitiu que agrediu o filho porque ele “não parava de chorar”

Um bebê de apenas dois meses de vida deu entrada em estado gravíssimo, na última sexta-feira (2), em um hospital em São Fidélis, no interior do Rio de Janeiro, após ser brutalmente espancado pelo pai. O recém-nascido apresentava afundamento de crânio, costelas quebradas e marcas de mordida pelo corpo.

O pai do menino, João Carlos Loyola Vieira, de 20 anos, admitiu que agrediu a criança porque ela não parava de chorar. Ele está preso.

A mãe do bebê, Ana Carolina de Souza, chegou a inventar um suposto sequestro para justificar os ferimentos do filho, mas os médicos não acreditaram e a polícia foi acionada. Ao delegado, ela admitiu que presenciou o espancamento, mas não fez nada para impedir. Ela também está presa.

– Versão nitidamente fantasiosa, não merecendo qualquer credibilidade quanto aos respectivos conteúdos, denotando-se ter ocorrido emprego de violência com intenso sofrimento para a vítima (criança), resultando em lesão corporal de alta gravidade a ser melhor esclarecida pelo laudo médico legal – disse o delegado à mídia local.

O casal responderá, por enquanto, por tortura e lesão corporal. A acusação pode mudar para homicídio caso a criança não resista às agressões.

O bebê, identificado como Dominick, precisou ser transferido para um hospital de maior porte na cidade de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva pediátrica do Hospital Municipal Ferreira Machado.

Uma tia da criança já se apresentou ao Conselho Tutelar para obter a guarda de Dominick.

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