Bebê de 1 mês é morto a tiros em Salvador

Crime ocorreu no domingo 20, perto da Praia de Tubarão, no subúrbio da capital baiana

Eram cerca de 14h30 de domingo 20, quando criminosos desceram de um carro e começaram a disparar contra um grupo na comunidade chamada Quilombo, perto da Praia de Tubarão, no bairro de Paripe, no subúrbio de Salvador. Um bebê foi morto. Bryan Cerqueira de Galvão, que estava no colo do pai, havia completado 1 mês no dia anterior. 

Além de Bryan, morreram o pai dele, Bruno Roberto Galvão Ribeiro, de 25 anos, Jonas Santos de Oliveira, 28 anos, e Joilson de Souza Silva, 36 anos.

No ataque, um casal também foi baleado — que foi levado para o Hospital do Subúrbio, onde continua internado.

O assassinato do bebê e os outros crimes estão sendo investigados pela Polícia Civil. De acordo com informações preliminares, suspeita-se de que a motivação esteja relacionada a uma disputa pelo tráfico de drogas.

Jonas Santos de Oliveira, um dos mortos, tinha passagem pela polícia e é considerado o possível alvo dos criminosos.

Somente no último fim de semana, 24 pessoas foram baleadas em Salvador. Doze destas acabaram morrendo. Dentre os feridos, há uma criança de 2 anos, que está internada em estado grave.

Violência na Bahia

O bebê morto em Salvador não é uma exceção. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, a Bahia ficou em segundo lugar no ranking dos Estados mais violentos do país, com uma taxa de 47,1 mortes por 100 mil habitantes. O primeiro foi o Amapá, com 50,6 mortes por 100 mil habitantes.

As mortes violentas intencionais levam em conta os crimes de homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. A capital, Salvador, apareceu na 12ª colocação, entre as cidades mais violentas do país.

Ao todo, o Brasil registrou queda de 2,4% nas mortes violentas intencionais de 2022 para 2021: de 48,4 mil para 47,5 mil. Os crimes de homicídio doloso (-1,7%) e latrocínio (-15,3%) apresentaram diminuição, enquanto as lesões corporais seguidas de morte (18%) e os assassinatos de policiais (30%) cresceram no mesmo período.

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