Embaixadas norte-americanas e israelenses também se tornam alvo
Bases militares dos Estados Unidos estão sendo atacadas no Oriente Médio. Nesta quinta-feira, 19, drones e foguetes atingiram a base aérea de Ain a-Asad, no oeste do Iraque, que abriga forças norte-americanas e de outros países.
Ain al-Asad está localizada na província ocidental de Anbar. Duas fontes disseram ter ouvido diversas explosões no lugar.
Na Síria, duas bases militares dos Estados Unidos foram atacadas com mísseis e drones nesta quinta-feira, 19. A informação foi divulgada pela TV Al Mayadeen, do Líbano. O canal é apoiador do grupo terrorista Hezbollah.
A Al Mayadeen disse que os drones atacaram a base de Al-Tanf perto das fronteiras da Síria com o Iraque e a Jordânia. Mísseis atacaram a base de Conoco, na zona rural da região norte de Deir al-Zor.
Os Estados Unidos mantiveram suas bases militares no sul da Síria para combater o grupo terrorista Estado Islâmico. Um drone foi abatido e outro causou ferimentos leves nos soldados.
Embaixadas dos Estados Unidos e de Israel são alvo de protestos e ameaças
As embaixadas dos Estados Unidos (EUA) e de Israel foram alvo de protestos e ameaças de bomba. Na terça-feira 17, o Hamas acusou Israel de ter bombardeado um hospital em Gaza, causando a morte de 500 pessoas. A acusação, que depois se mostrou falsa, foi o motivo dos protestos e ameaças contra as embaixadas dos EUA e de Israel.
Uma conversa interceptada pelas Forças de Defesa de Israel mostrou que os terroristas do Hamas admitiram que o míssil foi lançado pela Jihad Islâmica Palestina (JIP) para bombardear Israel e, por um erro, acabou atingindo o hospital palestino.
Na quarta-feira 18, as embaixadas dos Estados Unidos e de Israel sofreram ameaças de ataques com bombas em Buenos Aires, capital da Argentina. Os policiais disseram à agência de notícias Télam que as ameaças enviadas por e-mail diziam: “Plantamos uma bomba e vamos matar todos os judeus”.
A polícia da cidade evacuou o prédio da embaixada de Israel e bloqueou o trânsito da avenida que levava até ela. O esquadrão antibomba da Polícia Federal da Argentina não encontrou explosivos no local. Já a embaixada dos Estados Unidos não foi esvaziada.
No Líbano, os protestos começaram na frente da embaixada norte-americana, e se intensificaram depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reconheceu que o ataque ao hospital de Gaza foi cometido pelos terroristas.
Os militantes também fizeram barricadas com objetos incendiados na região central de Beirute e do Aeroporto Internacional de Harari. As embaixadas dos EUA no Iraque, Irã, Cisjordânia e Tunísia também foram alvo de protestos.
As embaixadas de Israel também se tornaram alvo na Jordânia, França, Reino Unido e Irã. Além do ataque ao hospital de Gaza não ter sido feito por Israel, o número de 500 mortos também não foi confirmado por fontes independentes: o míssil caiu no estacionamento da unidade.