Barroso decide calendário do TSE que celebra famílias ‘poliafetivas’ e combate ‘intolerância religiosa’

Calendário 2022 do TSE inclui menção a famílias “poliafetivas” e “paralelas”. Conteúdo foi decidido por Luís Roberto Barroso

Sob a presidência de Luís Roberto Barroso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem mergulhado de cabeça nas pautas progressistas. A mais recente demonstração disso é o calendário de 2022 fornecido pelo TSE aos servidores, que tem como tema a “diversidade” e segue a cartilha da chamada esquerda identitária.

O tema do mês de maio, por exemplo, é “diversidade cultural e família”. O pequeno texto explicativo que acompanha o calendário afirma que existem diversos modelos de família, inclusive as “paralelas” e as “poliafetivas”.

Diz o material do TSE: “família matrimonial, homoafetiva, monoparental, anaparental, socioafetiva, mosaico, paralelas, substituta, eudemonista, poliafetivas e várias outras são exemplos de entidades familiares”.

As famílias “poliafetivas” são aquelas construídas em torno de mais de dois parceiros — embora a poligamia continue sendo crime no país.

No mês de junho, o calendário homenageia “o orgulho LGBTQIAP+”, adotando a fórmula mais recente da sigla para incluir, além de lésbicas, gays, bissexuais, e travestis, as pessoas “queer, intersexuais, asexuais e pansexuais”. O TSE explica que o símbolo “+” se refere a “todas as diversas possibilidades de orientação sexual e/ou de identidade de gênero que existam”. O calendário também afirma que a identidade de gênero é “a forma como uma pessoa percebe seu próprio gênero e como ela se apresenta socialmente”.

Calendário do TSE para 2022 (Reprodução)

O tema de janeiro é o “combate à intolerância religiosa”. Um dos textos traz uma informação imprecisa ao descrever Mahatma Gandhi como “líder espiritual de hindus e muçulmanos”. Gandhi era hindu, mas nunca foi visto como referência espiritual pelos muçulmanos, que têm uma doutrina religiosa completamente diferente daquela defendida pelo líder indiano.

O calendário 2022 do TSE também inclui temas como os povos indígenas, os direitos das mulheres, o racismo e o etarismo (discriminação contra idosos). Em comunicado aos servidores, o TSE afirmou que o tema foi escolhido pelo próprio Barroso “pela importância que o respeito à diversidade tem para a construção de uma sociedade democrática, aberta, inclusiva e plural”.

Fonte: Revista Oeste

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